terça-feira, 29 de setembro de 2009

Honrando o nome de Minas

Depois do invento do twitter, esse blog tendeu a ficar um pouco abandonado. Acho que é porque minhas ideias são sempre curtinhas, meus comentários também, então por isso acabo deixando esse blog meio de lado. Mas não se preocupem, estarei sempre colocando meus pensamentos em palavras tortas para que toda a web possa ler e comentar. Aliás, se quiserem me seguir, fiquem a vontade. É só olhar ali no lado esquerdo do blog pra saber o meu endereço no twitter.

Tenho algumas coisas a serem tratadas. A primeira é o baile que o Galo deu no Santos no domingo. Tirando 20min que o Santos atacou, precisamente entre os minutos 10 e 20 do primeiro tempo e os 10 primeiros do segundo, só deu Galo. Como há MUITO eu não via, o maior de MG está com um bom time. Do time que entrou, percebemos que é um time para no mínimo assustar os adversários. Na defesa, temos Carini no gol, um grande goleiro uruguaio cujo único erro foi ter aceitado ir para a Europa para ser reserva. A defesa tem Werley, prata da casa que consegue ser um dos zagueiros mais regulares do campeonato, e tem o revezamento entre Jorge Luiz, Welton Felipe, e ainda falta a estreia do paraguaio Pedro Benitez. No meio, o setor mais congestionado do time, temos Marcio Araujo, inexplicavelmente jogando muito como nunca jogou em nenhuma outra temporada, com Jonilson (que não tem medo de cara feia, segundo o Antero Grecco da ESPN Brasil) e agora temos Correa e Ricardinho. Evandro pode ser um bom reserva, mas não tenho muita confiança nele não. E no ataque, temos a dupla que mais marcou na temporada. Diego Tardelli e Eder Luiz, o fominha, já fizeram 23 gols só nesse campeonato brasileiro. Com os dois gols de domingo, Don Diego Tardelli se igualou a Adriano Imperador e a Jonas, do Grêmio. Se continuar assim, chegaremos no fim da temporada disputando o título. Ouça os gols na narração do caixa Mario Henrique da Rádio Itatiaia (clique aqui). Pra variar, vamos escutar os gols no rádio agora...

Devemos lembrar SEMPRE que o papel do Clube Atlético Mineiro, o maior de MG, não é fazer boas campanhas. É lutar pelo título, a boa campanha é consequência. O objetivo tem que ser sempre o título, nunca um 4º ou 5º lugar no fim da temporada.  Méritos para o filho do Elias Kalil, o Alexandre, que está fazendo um excelente trabalho igual ao pai.

A outra coisa que eu queria saber dos meus leitores costumazes é a opinião sobre a linha desde blog. Estou pensando em mudar de nome, mas passar a escrever sobre três temas: futebol, política e música.  Penso inclusive em mudar o nome do blog. Minha intenção é postar sempre depois da rodada terminar. Como sou atleticano, acho que vou falar mais do Galo do que qualquer outro time, mas se alguém quiser escrever sobre outros, entre me contato. Marias, Flamengo e Corinthians estão vetador por motivos óbvios, hehehehe.

Outra coisa, fiz uma enquete e o pessoal não gostou do novo layout do blog. Alguma sugestão? Voltar do jeito que era?

No mais, reafirmo a minha tentativa de manter esse blog mais ativo. :)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Porão 2009

Domingo de manhã, como vocês devem saber pelo post anterior, estava trabalhando. Sai da biblioteca, fui pra casa, tirei um cochilo antes de enfrentar alguns kilômetros até Águas Claras que me fizeram repensar se vale a pena investir qualquer dinheiro ali. Trânsito no domingo as 4 horas da tarde é dose pra leão...

Pois bem, depois de não comer nada na festinha por não comer mais nenhum animal, percebo que deveria ter passado em algum lugar para não ficar com fome. Realmente, agora que eu sou fresco com comida, como diria meus "amigos" de Leonardo e Logosófica, senti na pele o que é você ter fome e não poder comer nem um salgadinho.

Pois bem, saio da festinha, mais trânsito, chego em casa, pego um táxi e vou para a Esplanada. Chego um pouco depois do início do show do Paralamas. Showzaço!! Herbert, Bi e Barone ainda são o melhor trio que surgiu no rck nacional (nota do editor: há controvérsias!!!! GLM detona também). Desfilaram hits atrás de hits englobando todas as fases da banda. Herbert, apesar do acidente, continua tocando pra cachorro, usado agora uma Ibanez semi-acústica, ao contrário das tradicionais Gibson Chet Atkins.

Depois foi o momento surpresa menos surpresa da história da música. Todo mundo ali sabia que a "surpresa" seria a apresentação dos remanescentes da Legião Urbana. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá tocaram com vários cantores, como Toni Platão, André Gonzalez, Herbert Viana, entre outros que eu não conhecia. Até Marcelo Bonfá cantou e não fez feio. Eu nunca tinha prestado atenção no estilo de tocar do Dado. Parece que ele andou treinando bastante nesses anos. Outro detalhe que também vale observar é que parece que o tempo foi generoso com os legionários. Eles parecem que não mudaram um fio de cabelo dos tempos em que tocavam com Renato Russo. No fim, valeu por assistir o show de 2/3 da melhor banda que saiu desta cidade linda. E quando acabou o show, 70% do público foi embora.

Aí veio o M. Roots, ou Maskavo Roots. Até agora não entendi porque dessa mudança. Quando o apresentador chamou a banda, a primeira coisa que o vocalista disse foi: "Nós somos o Maskavo Roots, com todas as letras". Por que então o apresentador falou M. Roots? Vai entender. Essa era uma banda das mais legais que surgiu no meio dos anos 90 aqui em Brasília, passou por várias formações e virou apenas "Maskavo", e teve vários hits Brasil afora.

Depois do Maskavo, quem tocou foi, disparado, a melhor banda dos anos 90 de Brasília, o Little Quail and The Mad Birds. E já começou chutando o pau da barraca, com o clássico "1, 2, 3, 4". Essa banda é uma das grandes bandas perdidas do rock nacional, que se tivesse sido "incentivada" pelas gravadoras teria sobrevivido mais tempo. Outro showzaço, que me fez não mais lamentar minha falta no primeiro show da volta, em 2004. Um hit atrás do outro: Dezesseis, Mau-Mau, Mamma Mia, Azarar na W3, Familia que Briga Unida Permanece Unida (com seu singelo verso "o meu pai me bate, minha maãe me espanca"). Não sei se os membros teriam interesse em voltar (o batera toca com o Ultraje, o vocal tem outra banda, etc), mas seria legal ver mais shows deles, desta vez com músicas inéditas.

Mas Porão não é Porão sem atraso. Com quase uma hora (ou mais) de intervalo, Raimundos subiu no palco. Vi a primeira música e vazei. Já eram 2 da manhã de 2ª feira. É impressionante como esses festivais não conseguem manter a programação. E eu só queria entender o porque. 2 da manhã de uma segunda e ainda faltavam outras duas bandas pra tocar. O MCA, dizem, acabou seu show as 5 da manhã com uns 2 ou 3 gatos pingados. E olha que o MCA estava prgramado para tocar a 1:30 da manhã.Pra variar, faltou organização para o festival. Se começasse no horário certo e terminasse no horário, daria muito mais público.

Mas há de ressaltar o destaque que o rock brasiliense recebeu na edição desse ano. Podia ser padrão, bandas brasilienses tocando durante um dia todo do festival. Fortaleceria MUITO mais a cena da cidade. Brasília tem muita banda boa e pouco lugar para elas tocarem. Fica a dica...

No mais, vamos que vamos, a semana mal começou e eu já estou cansado... :)

domingo, 20 de setembro de 2009

Domingo, eu vou...

Domingo, oito horas da manhã. Chego ao plantão e descubro que estou sem sistema para trabalhar. Depois de uma hora de espera, o dito cujo resolve voltar a trabalhar e com isso o post começa a sair. Depois de uma semana sem postar, vamos fazer um post pequenino só para descontrair.

Ontem o Galo jogou contra o Náutico e perdeu uma enorme chance de encostar nos líderes. Menos mal que o Inter perdeu para o Vitória e deixou passar a chance de chegar em primeiro lugar. Como já disse algumas vezes neste blog, a coisa que mais me irrita no futebol é o medo de ganhar. E aconteceu ontem de novo com o Galo no estádio dos Aflitos. Celso Roth continua achando que o empate fora de casa é excelente mesmo quando a vitória parece bater a sua porta. O jogo estava truncado, mas o Galo, com a volta de Márcio Araújo e a estreia de Carini, mostrou mais volume de jogo. Porém, ainda falta a peça que liga o meio-campo com o ataque, e por isso torcemos para que Ricardinho realmente supra essa deficiência. Evandro é um bom nome para entrar no time durante o segundo tempo, mas só. Márcio Araújo puxa o contra-ataque, mas ao chegar no campo adversário fica sem opções. Renan continua sendo aquele tipo de volante que mata jogadas, joga sério quando é necessário. E Correa é a grata surpresa, pois não conhecia esse jogador dos tempos de Palmeiras, e parece que se encaixou perfeitamente no esquema de Roth. Renteria ontem foi dar um passeio em Recife, e Carini ainda não sabe gritar em português. Mas já está aprendendo.

Agora, o que mais me impressiona é a facilidade de Celso Roth inventar na hora das substituições. Tirou Renteria para colocar Renan Oliveira. Todo mundo sabe que RO joga de meia, e o gaúcho resolveu por o cara no ataque. Depois tirou Diego Tardelli, que correu muito mas pouco produziu, para colocar Eder Luis. Ou seja, trocou 6 por meia dúzia. E mais, tirar o artilheiro da temporada para colocar o vice artilheiro do time? Pera lá, se quisesse ganhar, tinha colocado os dois. Depois na entrevista coletiva não assume que errou e reclama que perdemos dois pontos, quem farão muita falta no fim da temporada. Ainda não nos distanciamos completamente do título, a vaga na Libertadores ainda é bastante provável, mas perder a chance de ganhar de um time que jogou com 8 desfalques, jogando na casa do adversário, com certeza vai trazer problemas no fim da temporada. Veja os melhores momentos desse jogo (clique aqui).


Vale destacar que o árbitro Heber Roberto Lopes não é lá essas coisas, deixou de marcar faltas claras para ambos os lados, apesar de não ter comprometido mostrou que é um árbitro no máximo regular. Mas com certeza é melhor que o juiz Charles Hebert, que validou um gol de mão mais escandaloso que aquele que Maradona marcou na Copa de 1986. O mais intrigante é não entender porque não levou em consideração a bandeirinha que viu a irregularidade. Ou seja, gol irregular anotado e confusão no estádio. Jogar contra onze já é difícil, jogar contra onze mais o juiz é complicadíssimo. O Galo que o diga. Veja o lance (clique aqui).

Nelsinho Piquet, teoricamente, vai ter que ir para outra categoria, já que ninguém quer um piloto que seria capaz de fazer o que ele fez, ou seja, simular um acidente para beneficiar o "companheiro" de equipe. Mas ele sabia que não sairia dessa sozinho, e tratou de levar junto o dirigente mais da F1, o cabeludo Flávio Briatore. Esse sujeito tem uma lista de atitudes discutíveis que é bastante extensa, não é surpresa nenhuma. Pelo menos, sem esse sujeito na F1 o esporte fica pelo menos com mais credibilidade.

E não podemos deixar de parabenizar o segundo dos três maiores times de MG, o pequeno que já foi grande América-MG (deixemos claro que o primeiro é o Galo e o segundo é o URT de Patos de Minas). O Coelho foi campeão da Série C com duas vitórias sobre o expressivo time do ASA de Arapiraca-AL. Ambos estarão na Série B jogando contra o Fluminense em 2010. Parabéns ao Coelhão e muitas vitórias. Aproveite e leia sobre a conquista (clique aqui).

No mais, vou tentar atualizar isso aqui com mais regularidade...

domingo, 13 de setembro de 2009

Tardelli Neles Galo!!!!

Domingão foi excelente para o Galo. Tirando a vitória do São Paulo, todos os jogos beneficiaram o Atlético. Goiás perdeu, Internacional também e em casa (pena que foi pro Ypiranga, mas ajudou mesmo assim), Palmeiras perdeu pro Vitória. Ou seja, embolou o Brasileirão. Grêmio ganhou a primeira fora de casa, Flamengo afundou mais o Sport, entre outras coisas. Mas como eu só comento o jogo do Galo, deixemos os outros pra lá.

A torcida voltou ao Mineirão em grande número. Mais de 33mil pessoas presentes no campo. E quando a torcida joga com o time, não tem jeito, o Galo se agiganta. Mas, para deixar esse capítulo mais tenso, os falsos fizeram 1x0, com Alex Mineiro, que já jogou no Galo e não deixou saudade. É impressionante como o Galo consegue ser a escadinha dos times/jogadores em crise. Alex Mineiro não fazia gols havia um tempão, adivinha em cima de quem que ele resolveu desencantar? 

Mas temos Renteria. O colombiano recebeu um cruzamento preciso de Carlos Alberto e cabeceou pro gol, inflando a massa mineira-atleticana. A comemoração talvez tenha sido uma prévia do que podemos ver daqui pra frente, com a dancinha colombiana. Tomara que seja a primeira de muitas.

E com o certame empatado, o que se viu foi um jogo pra lá de disputado. Mesmo tendo mais posse de bola, o Galo pouco chegava, enquanto que os paranaenses chegavam poucas vezes mais com perigo. Até que, num lance que lembrou Gérson na Copa do México, Correa lançou Tardelli de forma brilhante e ele disparou uma bomba, um golaço para enlouquecer de vez a Massa. Depois foi segurar o resultado. Veja os gols (clique aqui).

Destaque também para o camisa 10 Paulo Baier. Simplesmente TODAS as jogadas passavam pelos pés dele. Na bola parada ainda continua um dos melhores do país, já que o gol dos Falsos saiu de uma falta batida por ele. E o último chute do jogo foi dele, fazendo o goleiro Bruno se esticar todo para defender. Aliás, a torcida do Galo tem que aprender a valorizar os pratas da casa e apoiar os mais jovens. É impressionante o quanto que a torcida no estádio vaia os jogadores que vem dos juniores. Hoje são Renan Oliveira e o goleiro Bruno. Antigamente era o Mancine, e hoje ele joga na Inter de Milão, pra ficar no exemplo mais conhecido. Então, podemos perder bons jogadores por causa de birra da torcida. Aí não vai ter mais jeito...

Não podemos esquecer que esse domingo algo inétido aconteceu. Rubinho Barrichelo conseguiu duas vitórias seguidas. Será que teremos um novo campeão de Fórmula 1 após 18 anos? Estou torcendo. Leia sobre a vitória do brasileiro (clique aqui).

E vamos que vamos, porque a semana começa quente...
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Brasil sil sil!!!

Devo ser mesmo uma pessoa contraditoria. Já escrevi aqui diversas vezes que não assistiria mais os jogos da Seleção da CBF. Mas depois que o Tardelli foi convocado, resolvi voltar a acompanhar essa seleção.

Comecemos pelo jogo. Marcelo Bielsa, mais conhecido como "El Loco", é daquele tipo de técnico que parece não temer as consequências de suas decisões. O Chile jogava fora de casa e vinha de um empate em 2x2 contra a fortíssima Venezuela. Estava (e ainda está) numa posição privilegiada na tabela, em terceiro lugar. O Brasil veio sem vários jogadores importantes (Kaká, Juan, Luis Fabiano, etc). Com isso, Bielsa nãoteve a menor dúvida, foi pra cima da Seleção.

Mas somos MUITO superiores aos chilenos. Se conseguimos ganhar da Argentina fora de casa, não era o Chile que ia nos pregar essa peça. No primeiro tempo, Nilmar fez 1x0 e deu o passe pra Júlio Baptista fazer o segundo. Tudo parecia ir dentro dos conformes até Felipe Melo cometer penâlti, convertido por Suarzo, quase no fim do primeiro tempo. Ou seja, o Chile não tinha se entregado, o que ficou mais do que claro quando o próprio Suarzo empatou o jogo. Para piorar, Felipe Melo, o mesmo do penâlti, foi expulso antes do gol chileno.

Como as vaias começaram a aparecer, Dunga tirou Adriano (apagado), André Santos e Júlio Baptista e colocou Tardelli, Sandro e Elano. Coincidência ou não, depois da entrada de Diego Tardelli, o Brasil acordou. Maicon procurou o artilheiro atleticano na área, mas achou Nilmar que pos o Brasil na frente, e o mesmo Nilmar ainda faria o quarto. No fim, Brasil 4x2 e Bielsa saindo de campo pensando que poderia ter se contentado com o empate. Veja os comentários e os gols (clique aqui)

No fim, percebe-se que o grupo está fechado pra Copa. Os 4 outros contratados, na minha visão, só Tardelli tem chances de ir, pois foi o único que jogou. Os outros, quase certeza, vão ter que jogar muita bola ainda. Talvez ainda teremos Ronaldo Fenômeno e Ronaldinho Gaúcho se ambos voltarem a jogar bola. Como faltam 10 meses pra Copa, de repente eles conseguem.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mais uma...

Post pequenino...

Uma vez me disseram que a Folha era o maior e melhor jornal do país. De uns tempos pra cá, comecei a desconfiar dessa classificação, visto que jornalistas que eu considerava relevantes resolveram descer a lenha nesse jornalão. Hoje, no Blog do Luis Nassif (tem o link ai do lado esquerdo do blog) ele postou um comentário de um leitor da Folha sobre a notícia do trabalho escravo nas obras do PAC (clique aqui).

Acho incrível o tanto que as pessoas (leia-se grande mídia) fazem de tudo para derrubar Lula e seus asseclas. Curiosamente, o mesmo pessoal que fala de moralidade se beneficiou da ditadura nos anos de chumbo. Por isso que, quando falam que os jornais estão acabando, não tô nem aí pois percebo que o jornalismo exercido por esses veículos é um dos piores do mundo.

Querem uma dica? Queimem os jornais e usem mais a internet. Você verá um mundo bem mais independente...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo BRASIL!!!!

Nesta data tão querida, onde comemoramos a troca da colônia, de Portugal para Inglaterra e depois para os Estados Unidos, o que mais interessante aconteceu foi o futebol do fim de semana. A começar pelo jogo do Vasco, emocionante como deve ser uma disputa entre os primeiros colocados. Depois, Palmeiras que ganhou do Barueri com uma ajudinha do juiz (pra variar). Sou da teoria que nenhum time do eixo Rio-SP pode reclamar de arbitragem. São Paulo ganhou das Marias por ser mais eficiente. Brasil deu um chocolate na Argentina, com direito a cara de desespero do Maradona. E o Galo voltou a disputa depois de 6 jogos sem vitória.

Quem conheceu algum argentino na vida sabe que eles sempre se acharam os melhores da América do Sul. Uma vez, eu estava em Porto Seguro-BA e um comboio argentino chegou gritando e fazendo algazarra, além de gritar que Maradona é melhor que Pelé o dia inteiro. Fomos pra praia e eles estavam lá gritando de novo, desta vez com o apoio do extremamente chato MC Pelé do Axé Moi, que ficava colocando a música do Maradona (aquela do " Maradon, Maradon, Maradon!") pra puxar o saco dos hermanitos. Levaram até uma bandeira, que foi devidamente trazida à Brasília por algum bêbado corajoso.

Não gosto de Dunga como técnico, mas ele chegou lá e merece os parabéns. Menos com todos os defeitos ele teve atitudes louváveis, como parar de insistir com Ronaldinho Gaúcho, mas também teve outras no mínimo dicutíveis, como insistir em convocar Afonso Alves. No jogo de sábado, pôs os hermanos na roda, a seleção não deixou a Argentina jogar e em duas jogadas de bola parada mais um contra ataque, matou o jogo. Brasil na Copa, Argentina está perigando não ir. Vai ter que suar muito para carimbar a passagem para a África do Sul. Repescagem pra eles agora é lucro. E o que mais me espanta é saber que o Brasil conseguiu classificar com 3 rodadas de antecedência, mesmo com resultados exdrúxulos, como um empate em 0x0 contra Bolívia no Engenhão. Quer dizer, Dunga tem seus méritos. Veja os melhores momentos (clique aqui).

Domingo teve Galo contra Santo André no interior de São Paulo, para a alegria do presidente Alexandre Kalil que detesta jogar nos estádios da região, cada dia em melhores condições. O Galo, que precisa urgentemente que Márcio Araújo volte a jogar, continua tendo gravíssimos problemas no meio-campo. A coisa melhorou com a contratação de Correa, mas não dá para aguentar mais Carlos Alberto errando quase todos os cruzamentos. Quase todos porque o único que ele acertou resultou no gol de Diego Tardelli, que voltou a marcar depois de seis rodadas. Coincidência ou não, há seis rodadas que o Galo não vencia. Veja os gols (clique aqui). Interessante observar que se o Galo não tivesse Édson no gol, estaria terceiro agora. Coisas do futebol.

E depois de muito tempo, o Brasil voltou a ter um time de basquete. Depois de ficar na frente o tempo todo, no último quarto Porto Rico partiu pra cima e quase vira o jogo. Mas no fim, por um ponto, o craque deles errou um arremeso de três (DE TRRRRRRRRRRRRRRRRRÊS, como diria Milton Leite), confirmando a vitória brasileira. Veja os lances do jogo (clique aqui). Jogaço de basquete, como foi um jogaço também o futebol. Fim de semana cheio de bons eventos esportivos, podia ser assim sempre.

Lembrando: feriado é para os fracos. A manha é trabalhar até o fim dos tempos...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Naquele tempo

Depois da cacetada que o Galo tomou ontem, hoje entro no site do Globo Esporte e vejo que uma matéria interessante. De um tempo onde o Galo impunha respeito e fazia os adversários sentirem medo.

O ano era 1969, a seleção, sob o comando de João Saldanha, acabara de se classificar pra Copa do México, após vencer o Paraguai por 1x0, gol de Pelé, no Maracanã. Yustrich era técnico do Galo e desafeto de Saldanha. Encarou o amistoso como final de campeonato e meteu 2x1 na seleção que um ano depois seria tricampeã na Copa do Mundo considerada por quase todos os cronistas esportivos e apaixonados por futebol como a melhor de todas as Copas (duvido que seja superada, pelo nível do futebol jogado hoje).

Jogando com a camisa da Federação Mineira de Futebol, Dario comandou o Galo e marcou o gol da vitória. Dizem que depois desse jogo o General Médici "sugeriu" que Saldanha convocasse o folclórico jogador. Eis que Saldanha, comunista de carteirinha, mandou a famosa frase "ele escala o ministério dele e eu escalo meu time", sendo demitido dias depois após um empate em 1x1 com o Bangu. Zagallo entrou em seu lugar, usou praticamente o mesmo time e deixou seu nome na história.

Para relembrar esse momento histórico, veja a matéria no site do Globo Esporte (clique aqui para ler). Tem a narração dos gols e algumas poucas imagens do confronto. Vale destacar a narração do locutor, que gritava "GOOOOOOOOL DO GALO VERMELHO!!!" (por causa da camisa da Federação Mineira de Futebol). Destaque também a torcida do Galo que, na época, gritava coisas inocentes como "olé, olá, o Galo tá botando pra quebrar!!" Tempos do futebol romântico, que não volta mais. Belo resgate da turma da Globo.

Atualização às 14:37: Entro no Globo Esporte de novo e vejo um Galo x Marias de 1988. O goleiro do Galo era o Rômulo, que só era pior que Taffarel na época. Pra variar, Galo saiu vencedor (clique aqui pra ver os gols). Lembro desse goleiro, tinha um poster desse time que foi bicampeão mineiro em 88/89. Bons tempos...

Atualização às 18:13: Entro no site da Tv Galo e vejo que disponibilizaram os gols da partida. Inclusive o gol de Pelé, em claríssimo impedimento. Veja você também (clique aqui)

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ladeira abaixo

As coisas são interessantes. Quem acompanha esse blog sabe que eu já elogiei o Celso Roth, já critiquei, já falei besteira, já fui contraditório. Mas uma coisa é inegável: algo está acontecendo no Galo e eu queria saber o que.

Fim de jogo, Inter 3x0. Repórter da Itatiaia vira pra Diego Tardelli e faz uma pergunta do tipo "o Galo começou bem e caiu de produção. Por que?" Eis a resposta: "toda bola que chega na defesa é gol, a gente se esforça na frente e toma gol bobo." O mesmo repórter chega para o zagueiro Werley e fala: "Tardelli está falando que não tem jeito de ganhar com a defesa tomando tantos gols." Eis a resposta: "a bola chega lá na frente e não entra".

O que quero dizer é simples: o grupo rachou. Depois de 7 jogos sem vitória, os quais uns dois ou três a vitória não aconteceu por detalhe (vide o jogo contra o Avaí, por exemplo), o clima pesou e agora Alexandre Kalil vai ter trabalho. Do jogo de hoje, a boa surpresa foi a estreia do Correa e Renteria no lugar do fominha Eder Luis (que aliás disse que não vai postar mais no Twitter). O que falta ao Galo é o meia armador, que dizem que pode ser Ricardinho, Danilo (ex-São Paulo) ou nenhum dos dois. E falta também o Celso Roth deixar de ser medroso e por o time pra frente, além de dar uma bronca pro time voltar a jogar no segundo tempo. No jogo de hoje, dominou o primeiro tempo e depois simplesmente assistiu o Inter fazer 3x0. Então, vamos acordar né, pessoal?

Domingo é contra o Santo André fora de casa. Outro time ameaçado de rebaixamento. De repente, jogando em São Paulo, o Galo volte a jogar bem como fez nos primeiros jogos desse campeonato...

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ó Minas Gerais

Como vocês puderam notar no post anterior, estive, pela segunda vez nesse ano, na maravilhosa cidade de Ouro Preto-MG, primeira capital do melhor estado do país. Infelizmente ainda não fizeram um aeroporto em OP pra ir numa viagem mais tranquila, então tivemos que chegar lá de ônibus, depois de uma viagem de 10hs sem Dramin! Palmas pra mim.

Chego em Ouro Preto e lá estava um frio de lascar. Vou pro hotel e fico, inicialmente, num quarto que não tinha janela. Lá em OP muitas construções datam dos séculos passados, e sabe-se lá porque naquela época não se construiam quartos com a janela PRA FORA da casa. Muitos deles foram construídos com janelas para os corredores da casa. Ou seja, se você estivesse com calor, por exemplo, você abria a janela e todo mundo que passasse pelo corredor da pousada via você lá deitado assitindo Tv (ou fazendo outras coisas, vá saber). Depois de uma negociação, consegui ir para outro quarto, esse sim com luz natural do Sol e ventilação.

Ouro Preto tem um ar diferente e único. Tenho até medo do dia que eu tomar coragem e passar uns tempos por lá e perceber que esse ar só aparece de vez em quando. Fui almoçar num restaurante que tinha um subsolo onde rolavam festas e tal, até toquei no violão do sujeito que estava lá trabalhando. Queria dizer inicialmente que o clima de lá parece ser tão leve que realmente penso em um dia passar um tempo lá. Gosto muito de lá, acho que ainda esse ano eu volto lá. Ou não...

De noite fui a formatura da 17ª turma de Direito. Tocou a banda Lex Luthor, e longe de fazer propaganda, eles mandaram bem pra cachorro. Muito profissional o esquema, deixaria Squema Seis e Joy Band no chinelo. Parecia musical da Broadway, com os cantores dançando e interpretando e tal. Achei a banda excelente como há muito eu não via. Como toda formatura, tinha gente demais e espaço/bebida/comida/garçons de menos. Mas o pessoal estava tão animado que nem ligou para esses "detalhes". Particularmente, eu também não.

No outro dia, depois de acordar quase que na hora de ser despejado pela hospitalidade natural de todo funcionário de hotel, arrumei minhas coisas e fui até a casa da Cybelle pra ver como é triste desmontar uma república. Mãe, tio, formandas, todo mundo abriu o maior berreiro. Até eu fiquei triste. Você via que uma parte muito importante da vida daquelas pessoas tinha chegado ao fim, e todo mundo sentia muito por isso. Parecia cena de cinema, do tipo, "bem vindos a realidade". Mas foi somente uma despedida, elas logo se encontrarão de novo.

E depois de tudo isso, ainda tive tempo de ir no Bar do Pelé ver o jogo do Galo, regado a muito Guaraná, já que beber fica pro dia que o Roacutan terminar. Por enquanto, só refrescos geladinhos. Ultimamente, o Galo não tem nada nem vontade de comentar. Quem sabe quando estrearem Coelho, Correa, Carini e o tal "camisa 10" que está faltando, eu animo de comentar aqui.

No mais é isso, vamos pra frente que a semana começou forte...


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