segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ó Minas Gerais...

Depois de visitar os milhares morros de BH, estou de volta a terra onde nasci para falar do assunto que mais sei escrever.

Definitivamente, não há lugar melhor que BH. Não sei o que acontece, mas toda vez que vou lá tenho vontade de não voltar pra Brasília. Sempre digo que o que mais falta em Brasília é gente na rua e não dentro dos carros. Diversas vezes eu me entristeço porque eu quero simplesmente andar e conhecer pessoas, mas, por incrível que pareça, isso aqui em Brasília é meio impossível. Dizem que isso acontece somente no Plano Piloto, nas satélites as coisas seriam diferentes. E talvez se eu já tivesse entrado no esquema concurso-moradia própria-bebedeiras no fim de semana, estaria mais adaptado a vida adulta brasiliense.

Toda vez que vou a BH fico perto da praça da Liberdade, que fica perto da Savassi, que fica perto da Afonso Pena. Ou seja, fico no meio da bagunça de BH. Andando um pouco tem shopping, mais um pouco tem restaurante, mais um pouco tem feira hippie, bar, o escambau. Por essas e outras, toda vez que vou a BH é sempre bem divertido. E além de ser uma cidade das mais legais, BH tem uma das coisa muito especial, que atende pelo nome de Clube Atlético Mineiro.

Dessa vez não fui ao campo. Como meu ônibus era as 20:30, chegaria atrasado, então fui num bar perto do hotel. Vi o primeiro tempo e grande parte do segundo. E posso assegurar que foi um dos melhores jogos do Brasileirão 2009. Quando Jonílson fez o primeiro e Tardelli (aquele que foi convocado no lugar do marido da Stephany Brito) fez o segundo, daria a impressão de goleada. Todo mundo no bar achou que seria fácil, até que o Coritiba diminuiu. Mesmo assim, o Galo continuou em cima, e por pouco não aumentou. Virou o segundo tempo, a pressão atleticana continuava, mas o gol não vinha. Até o zagueirão Welton Felipe (abre o olho Dunga!!!) foi ao ataque tentando o gol, mas perdeu na cara do goleiro. E como a máxima do futebol sempre diz que quem não faz leva, o Coritiba empatou quando finalmente conseguiu pegar a defesa atleticana desprevinida.

Mas aí entra o dedo do técnico. Celso Roth declarou durante a semana que Renan Oliveira tinha que decidir se ainda queria ser jogador de futebol, que faltava raça, etc e tal. Logo após o empate do Coritiba, Roth colocou Renan e Wellinton Saci faltando pouco mais de dez minutos pro jogo terminar. E foram deles a jogada do gol da vitoria, de Renan, aos 41min do segundo tempo. Vitória na raça, como todo atleticano gosta de ver.

Agora são dez dias de preparação para a primeira "final" contra o Palmeiras, já sem Tardelli, que vai pra seleção. Roth deve armar o time com Pedro Oldoni ou Renteria ao lado de Eder Luis, o fominha. Torcer também pro Grêmio pregar uma peça no Palmeiras e ganhar no Parque Antártica. Depois dos vacilos contra Flamengo e Goiás, o Galo tem tudo pra encostar e retomar a liderança.

E na próxima vez que eu for a BH, vou ver de novo todos os lugares que sempre vejo quando estou lá, além de ver jogo do Galo no Mineirão. Com certeza, é a melhor coisa que se faz por lá.

2 comentários:

  1. já falei véi, o galo briga por uma vaga na sulamericana e nada mais... hehehe

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  2. Vai nada, ano que vem teremos Galo na Libertadores, pelo menos... :)

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