Se o GP de Mônaco tivesse acontecido nesse fim de semana o título do post seria "Um fim de semana clássico" pois juntaria as duas corridas clássicas do automobilismo. Mas a coincidência não aconteceu, então, vamos primeiro aos fatos na Turquia. Esse circuito de Istambul, é um daqueles que o "amado arquiteto" Tilke pôs o dedinho, mas de todos os circuitos, é o melhorzinho. Um pista com pontos de ultrapassagem, poucos, é verdade, mas sempre dá abertura a uma grande corrida. A desse fim de semana até que foi interessante.
Começou meio parada, largada limpa. Ao fim da primeira volta, os primeiros dez colocados permaneciam na ordem que largaram: Webber, Hamilton, Vettel, Button, Schumacher, Rosberg, Kubica, Massa, Petrov, Kobayashi. Um adendo: no treino de sábado, a Ferrari liberou o Alonso para volta rápida faltando um minuto para o fim do Q2. Resultado? Largou em 12º. Essa daí compensou a bola dentro de Mônaco, a Ferrari voltou ao normal. As disputas foram acirradas entre os primeiros colocados. Hamilton fez uma pressão danada em Webber, Vettel de vez em quando se aproximava também, era lá e cá. Quando um fazia a volta mais rápida, o outro tirava a diferença. Mas a corrida melhorou depois da rodada de pits.
Como Hamilton não conseguia ultrapassar na pista (que fase vive o Webber), sua chance seria fazer um bom pit stop. Não aconteceu, aliás, ele perdeu a segunda posição para Vettel, ele perdeu quase dois segundos na parada. Depois dos pits, Alonso conseguiu ganhar duas posições em cima de Sutil e Kobayashi e acabou entrando na zona de pontuação. Aí de formou de novo a trenzinho. Tava na cara que ia dar outra dobradinha da Red Bull. Foi aí que Vettel mostrou sinais de sua inexperiência e se empolgou demais. Numa disputa lado a lado com Webber, ele tentou ir por dentro e Webber permaneceu na sua linha, resultado: toque, fim de corrida para Vettel, Webber teve que trocar o bico do carro e Hamilton agradeceu, assumiu a ponta, seguido de Button. Mas para Webber até que não foi tão ruim, mesmo tendo que voltar aos boxes. Mas a atitude mais feia nessa história foi o gesto de Vettel fez quando saiu do carro, como se estivesse dizendo que Webber era louco. Depois da corrida foi dito que ahavia uma ordem de que a RBR teria dito que a ultrapassagem teria que ser feita. Não sei a fonte dessa notícia, mas se for verdade, é muita hipocrisia e vai contra tudo o que a RBR vem pregando na F1 desde que se tornou uma das principais equipes do grid.
Vettel abandonou depois de disputa pela primeira posição com Webber
Voltando a corrida, depois da disputa entre os carros da Red Bull, foi a vez dos pilotos da McLaren protagonizarem um dos momentos mais legais da F1 desse ano e talvez de todos os seus 60 anos de corridas. Hamilton liderava, mas o ritmo de Button era muito forte, ele acabou encostando e lá pela volta 48, Button o ultrapassou. Mas Hamilton recuperou a posição poucas curvas a frente. Button passou de novoe tomou um xis, eles chegaram a se tocar, mas apenas um toque de corrida que não tirou ninguém da pista. Fantástica disputa que ficou nisso, provavelmente, depois do que aconteceu com as RBR's, a McLaren alertou seus pilotos e eles levaram os carros até o fim sem mais disputas. Fazia tempo que não víamos disputas tãos acirradas entre os primeiros colocados numa corrida, valeu pelo fim de semana.
E foi assim até o fim. dobradinha da McLaren, Hamilton e Button, seguido por Webber, Schumacher, Rosberg, Kubica, Massa, Alonso (mas que corridinhas mais apagada da Ferrari, o nível do carro pelo visto tá abaixo até dos da Renault), Sutil e Kobayashi. No campeonato, Webber assumiu a ponta isolada com 93 pontos, seguido por Button, 88, Hamilton 84, Alonso, 79 e Vettel 88. Fica claro a essa altura que a disputa pelo título ficará entre os quatro pilotos da Red Bull e da McLaren. Alonso ainda tem chances, mas só milagre com esse carrinho vermelho desse ano. Daqui a duas semanas, GP do Canadá.
Não costumo falar da Fórmula Indy aqui, mas a Indy 500, ou 500 milhas de Indianápolis merece ser lembrada aqui, afinal, é uma das corridas mais clássicas do automobilismo mundial como eu disse lá no início. A corrida foi emocionante, numa prova longa, a primeira colocação ficava alternando de mãos, aliás, no grid todo, foi uma troca constante de posições, todo mundo indo para os boxes para por mais combustível, trocar pneu. Mas o problema maior nessa corrida era economizar combustível, quem estava se saindo melhor nessa era Dan Wheldon, mas ele acabou em segundo. Destaque da prova foi Tony Kanaan, que saiu em 33º, chegou a andar em segundo, deu até pinta que poderia ir até o fim sem precisar parar de novo e vencer, mas a duas voltas do fim, teve que fazer um splash and go e terminou a corrida em 11º. Helio Castroneves também deu pinta que poderia vencer, mas também teve que fazer uma última parada e acabou em 9º.
Dario Franchitti deu mais sorte. Assumiu a ponta, acredito que não tinha combustível para ir até o fim, estava muito mais lento que Wheldon. Mas aí houve um acidente daqueles que você grita "PQP" entre Hunter-Reay e Conway. Eles se tocaram e o carro de Conway voou na frente de Hunter-Rey, bateu no muro e se desmanchou, indo parar do outro lado da pista, o piloto está bem, teve apenas uma fratura na perna apesar do susto. Bandeira amarela e foi assim que a corrida acabou, para sorte de Franchitti, que acabou por merecer a vitória, foi o piloto mais rápido do grid. Foi sua segunda vitória em Indianápolis.
Franchitti depois da corrida com o troféu com os rostos de todos os campeões das 500 milhas ao fundo
Deu a lógica, o piloto mais rápido, na equipe mais rica. Mas foi uma grande corrida, só perdi a paciência com a falta de respeito da Band com o telespectador que acompanhou a corrida toda desde o início e quando chegou nas últimas voltas, ficou cortando para o futebol, Atlético e Santos. P*! Se era para transmitir o jogo que nem começasse a transmitir a corrida então oras! Ainda bem que hoje tem internet.
Começou meio parada, largada limpa. Ao fim da primeira volta, os primeiros dez colocados permaneciam na ordem que largaram: Webber, Hamilton, Vettel, Button, Schumacher, Rosberg, Kubica, Massa, Petrov, Kobayashi. Um adendo: no treino de sábado, a Ferrari liberou o Alonso para volta rápida faltando um minuto para o fim do Q2. Resultado? Largou em 12º. Essa daí compensou a bola dentro de Mônaco, a Ferrari voltou ao normal. As disputas foram acirradas entre os primeiros colocados. Hamilton fez uma pressão danada em Webber, Vettel de vez em quando se aproximava também, era lá e cá. Quando um fazia a volta mais rápida, o outro tirava a diferença. Mas a corrida melhorou depois da rodada de pits.
Como Hamilton não conseguia ultrapassar na pista (que fase vive o Webber), sua chance seria fazer um bom pit stop. Não aconteceu, aliás, ele perdeu a segunda posição para Vettel, ele perdeu quase dois segundos na parada. Depois dos pits, Alonso conseguiu ganhar duas posições em cima de Sutil e Kobayashi e acabou entrando na zona de pontuação. Aí de formou de novo a trenzinho. Tava na cara que ia dar outra dobradinha da Red Bull. Foi aí que Vettel mostrou sinais de sua inexperiência e se empolgou demais. Numa disputa lado a lado com Webber, ele tentou ir por dentro e Webber permaneceu na sua linha, resultado: toque, fim de corrida para Vettel, Webber teve que trocar o bico do carro e Hamilton agradeceu, assumiu a ponta, seguido de Button. Mas para Webber até que não foi tão ruim, mesmo tendo que voltar aos boxes. Mas a atitude mais feia nessa história foi o gesto de Vettel fez quando saiu do carro, como se estivesse dizendo que Webber era louco. Depois da corrida foi dito que ahavia uma ordem de que a RBR teria dito que a ultrapassagem teria que ser feita. Não sei a fonte dessa notícia, mas se for verdade, é muita hipocrisia e vai contra tudo o que a RBR vem pregando na F1 desde que se tornou uma das principais equipes do grid.
Vettel abandonou depois de disputa pela primeira posição com Webber
Voltando a corrida, depois da disputa entre os carros da Red Bull, foi a vez dos pilotos da McLaren protagonizarem um dos momentos mais legais da F1 desse ano e talvez de todos os seus 60 anos de corridas. Hamilton liderava, mas o ritmo de Button era muito forte, ele acabou encostando e lá pela volta 48, Button o ultrapassou. Mas Hamilton recuperou a posição poucas curvas a frente. Button passou de novoe tomou um xis, eles chegaram a se tocar, mas apenas um toque de corrida que não tirou ninguém da pista. Fantástica disputa que ficou nisso, provavelmente, depois do que aconteceu com as RBR's, a McLaren alertou seus pilotos e eles levaram os carros até o fim sem mais disputas. Fazia tempo que não víamos disputas tãos acirradas entre os primeiros colocados numa corrida, valeu pelo fim de semana.
E foi assim até o fim. dobradinha da McLaren, Hamilton e Button, seguido por Webber, Schumacher, Rosberg, Kubica, Massa, Alonso (mas que corridinhas mais apagada da Ferrari, o nível do carro pelo visto tá abaixo até dos da Renault), Sutil e Kobayashi. No campeonato, Webber assumiu a ponta isolada com 93 pontos, seguido por Button, 88, Hamilton 84, Alonso, 79 e Vettel 88. Fica claro a essa altura que a disputa pelo título ficará entre os quatro pilotos da Red Bull e da McLaren. Alonso ainda tem chances, mas só milagre com esse carrinho vermelho desse ano. Daqui a duas semanas, GP do Canadá.
Não costumo falar da Fórmula Indy aqui, mas a Indy 500, ou 500 milhas de Indianápolis merece ser lembrada aqui, afinal, é uma das corridas mais clássicas do automobilismo mundial como eu disse lá no início. A corrida foi emocionante, numa prova longa, a primeira colocação ficava alternando de mãos, aliás, no grid todo, foi uma troca constante de posições, todo mundo indo para os boxes para por mais combustível, trocar pneu. Mas o problema maior nessa corrida era economizar combustível, quem estava se saindo melhor nessa era Dan Wheldon, mas ele acabou em segundo. Destaque da prova foi Tony Kanaan, que saiu em 33º, chegou a andar em segundo, deu até pinta que poderia ir até o fim sem precisar parar de novo e vencer, mas a duas voltas do fim, teve que fazer um splash and go e terminou a corrida em 11º. Helio Castroneves também deu pinta que poderia vencer, mas também teve que fazer uma última parada e acabou em 9º.
Dario Franchitti deu mais sorte. Assumiu a ponta, acredito que não tinha combustível para ir até o fim, estava muito mais lento que Wheldon. Mas aí houve um acidente daqueles que você grita "PQP" entre Hunter-Reay e Conway. Eles se tocaram e o carro de Conway voou na frente de Hunter-Rey, bateu no muro e se desmanchou, indo parar do outro lado da pista, o piloto está bem, teve apenas uma fratura na perna apesar do susto. Bandeira amarela e foi assim que a corrida acabou, para sorte de Franchitti, que acabou por merecer a vitória, foi o piloto mais rápido do grid. Foi sua segunda vitória em Indianápolis.
Franchitti depois da corrida com o troféu com os rostos de todos os campeões das 500 milhas ao fundo
Deu a lógica, o piloto mais rápido, na equipe mais rica. Mas foi uma grande corrida, só perdi a paciência com a falta de respeito da Band com o telespectador que acompanhou a corrida toda desde o início e quando chegou nas últimas voltas, ficou cortando para o futebol, Atlético e Santos. P*! Se era para transmitir o jogo que nem começasse a transmitir a corrida então oras! Ainda bem que hoje tem internet.
É, Indianapolis e Mônaco são as duas corridas mais clássicas nos monopostos, mas é incomparável como hoje as 500 milhas são melhores do que o GP do principado. Eu nao vi muita coisa da Indy pq a bandeirantes tava pegando muito mal, mas é sempre uma corrida cheia de variedades. A surpresa, pra mim, foi o resultado óbvio, hehe. Mas pelo que tenho lido por aí as Ganassi andam imbatíveis nos ovais, ne? Como disse, sem band em casa só tenho lido sobre a Indy.
ResponderExcluirQuanto à F-1, está divertido mesmo. Mas estaria mais se Ferrari e Mercedes estivessem um pouco melhor. Eu esperava mais da Mercedes, já que é uma evolução do carro campeão do ano passado. E aí, será que a Ferrari está mesmo fora da briga pelo título? Em muitos campeonatos algumas equipes supreendem no segundo semestre, e é bom lembrar que a Ferrari vinha sendo a mehor na pré-temporada, o que mostra que o projeto não é ruim, só foi se perdendo ao longo da temporada. Talvez nao seja difícil arrumar o carro.
Também ouvi falar no domínio da Ganassi em ovais. Eu sempre que posso assisto as corridas. Aqui em casa tem só uma TV e assisto quando meu pai não está em casa para ver o futebol. MAs essa consegui acompanhar, foi bem melhor que a corrida na Turquia, cheio de trocas de posições, uma corrida completamente incerta, o exemplo é o Kanaaan, que largou em último e na metade da corrida aperecia em segundo. Gosto muito da categoria, meu negócio é mesmo com monopostos.
ResponderExcluirJá com relação a segunda metade do campeonato, um exemplo foi a própria RBR ano passado. Button só ganhou o campeonato pela suas vitórias do início. Depois foi só se manter lá entre os primeiros e pronto, mas definitivamente, o melhor carro do grid esse ano, é na verdade o melhor carro do grid desde o ano passado. Chance a Ferrari tem de dar uma reviravolta na segunda metade desse ano, mas não tenho posto muita fé na Ferrari desde que o JEan Todt saiu. MAs também não colocava fé na Renault esse ano e olha o Kubica aí com dois pódios (me corrijam se eu estiver errada) e pontuando em todas as corridas né?
JohneGilles .................olha pessoal, se for para todas as equipes trabalhar por apenas um piloto seria bom colocar armas para os segundos pilotos destruirem a comcorrencia,( como aquele game da nascar fora da realidade) por outro lado creio que discursos a parte na rbr, vai ser bom p/ o campeonato.
ResponderExcluir