sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Só sei tocar alto

Estou indo para Ouro Preto hoje para participar do baile de formatura da 17ª turma de Direito da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto). Volto na segunda. Mas, antes de ir, escreverei um breve tratado sobre a figura mais apagada das bandas.

Como já disse "n" vezes aqui no blog, sempre gostei de música e sempre quis ter uma banda. Mas por causa de várias coisas nunca consegui fazer com que as que eu tocava seguissem em frente (clique aqui para ler o post). Hoje, lendo os posts do meu Google Reader vi um que falava sobre o papel do baixista numa banda. Coincidência ou não, eu tinha dois baixos em casa, já que vendi um e ainda procuro comprador pro outro (interessados, manifestem-se).

Enfim, tenho uma grande simpatia pelo contrabaixo e suas 4 cordas (ou 5, ou 6, ou 8, depende do modelo). As notas graves sempre me chamaram a atenção depois que eu descobri que o Paul McCartney tocava baixo e não guitarra. Aliás, depois que eu passei a acompanhar e entender de instrumentos, descobri que Paul gravou muitas GUITARRAS nas músicas dos Beatles, quase que abandonando definitivamente o instrumento em sua carreira-solo (usando mais guitarras, violões e piano nos seus shows).

Li esse texto (clique aqui pra ler também) e fiquei pensando que, de certa forma, eu concordo com ele. Não somente quando diz que os baixistas são deixados pra trás, mas quem fica mais quieto geralmente não é percebido. Digo isso porque esses dias pedi a um amigo fotógrafo que me mandasse umas fotos que ele tinha tirado quando eu tocava numa banda de anos 80. Ele retrucou que eram muitas, então pedi que mandasse só as que eu aparecia. De 300 fotos, apareci em exatas 11. Geralmente o público olha somente o vocalista/guitarrista/baterista/a mulher da banda. Algumas vezes até gostei, outras não, mas sei que faz parte.

O texto me chamou a atenção porque, acredito eu, os baixistas são os mais, digamos, "injustiçados" mesmo. O texto cita vários exemplos de baixistas internacionais, então eu citarei alguns nacionais. Por exemplo, alguém sabe que era o baixista do Legião Urbana? E dos Raimundos? Ultraje a Rigor? E dos Titãs? E do Teatro Mágico?

Portanto, converse com seu baixista e diga a ele que ele é bem importante. Diga que sem ele a banda não existiria. E lembre-se sempre que sem ele o som ia ficar sem graça. Te garanto que, pelo menos, você fará uma pessoa se sentir importante. Eu falaria...

Até a volta...

3 comentários:

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