sexta-feira, 20 de março de 2009

O começo do fim

Hoje fazem 40 anos que John Lennon e Yoko Ono se tornaram, provavelmente, no casal mais conhecido dos século XX. Em 1969, os dois se casaram em Gibraltar, um território britânico perto da Espanha.

Como todos sabem, Lennon formou com Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr a melhor banda de todos os tempos. Durante os anos de 1962 e 1970, tudo o que os Beatles faziam virava ouro. Tanto que, para provar a longevidade de sua obra e suas atitudes, estamos falando sobre Lennon e os Beatles mais de 40 anos depois do primeiro lançamento, o single "Love Me Do".

Todos falam que Yoko foi a responsável pelo rompimento dos Beatles. Em 1966, eles pararam de fazer shows porque, além de ser uma rotina desgastante, não aguentavam mais tocar para pessoas que não estavam afim de escutá-los, mas iam aos shows simplesmente para gritar pelos Beatles. Nessa época, tinham acabado de lançar "Revolver", clássico dos clássicos do rock, e tinham se tornado melhores músicos do que 4 anos atrás, e ficavam frustados por ninguém nos shows perceber isso.

Lennon estava de saco cheio da "estrutura Beatles" e começou a pesquisar outras formas de expressão artística. Nessa época, surge Yoko Ono, uma artista japonesa que mostrava suas obras em Londres. Lennon foi à exposição, conheceu a artista e o resto é história.

Muitos biógrafos dos Beatles afirmam que a presença de Yoko nos ensaios foi a principal causa da separação do quarteto, mas talvez não tenha sido o real motivo, e sim o catalisador. O único que ainda queria manter os Beatles juntos era Paul. Ringo passou a fazer filmes e atingir certo sucesso com isso, George estava mais interessado em estudar a cultura/religião indiana e Lennon queria saber mais de arte vanguardista.

Depois de 1967 e principalmente após a morte do empresário Brian Epstein, cada beatle passou a olhar sua carreira individualmente e olhar menos para o grupo, fazendo com que em 1970, após o lançamento do disco solo "McCartney", de Paul, o grupo estava oficialmente desfeito. Aliás, Lennon, que sempre se auto-intitulou como o líder dos Beatles, ficou furioso, porque queria ele ter anunciado o fim, mas Paul falou antes.

Yoko sempre se achou um "bode espiatório" pelo fim dos Beatles. No livro "The Beatles" de Bob Spitz, o autor declara que Lennon achava ruim que os outros Beatles não aceitavam a presença de Yoko, já que ela queria apenas "cantar nos discos dos Beatles". Agora a pergunta: quem tá certo? Os outros 3 que não queriam Yoko ou John que queria a participação dela nos discos? Deixem suas respostas nos comentários.

Abraços

PS: Coincidência ou não, a foto do meu perfil é da calçada do Central Park, em NY. A homenagem foi feita após o assassinato de Lennon em frente ao prédio Dakota, em 1980.

3 comentários:

  1. Muito boa essa postagem... vc é um Beatle maníaco!!!! Eu bem sei.... Acho difícil opinar ser ou não certa a atitude de Lennon, e a reação dos outros Beatles... Bandas tem seus mistérios... e são difíceis de serem compreendidas por nós fãs, já que entre os próprios integrantes na maioria das vezes não há uma boa relação/ entendimento. Como exmplo disso foi a quase separação dos Stones nos anos 80, por falta de entendimento entre Jagger e Richards... A verdade é q nunca saberemos!!!

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  2. Eu acho que a separaçao era inevitavel. Como vc disse a Yoko foi o catalisador de algo q ja nao estava bem. Talvez o ego, querer ser melhor um do que o outro... Nao conheco bem a historia deles, alias, quase nada. Mas, sei q a Yoko foi pega pra Cristo e todo mundo pos a culpa nela. E ela nem falou sobre isso. O importante é que foi bom enquanto durou.... HAHAHAHAHA!!!!!!

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  3. Yoko Ono era filha de um alto executivo do Banco Central do Japão (alguma coisa assim como o Banco do Brasil). Burguesa.
    Treinou e aprendeu como "agarrar" John.]
    Teve muito homens.
    Fazia a coisa de diversas maneiras.
    Descolada. Cara de inocente em pelo de lobo.
    John estava fragilizado.
    Não deu nem pro começo
    O resto é novela.

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